24 horas!

Foi o tempo que demorei a fazer estas meias: com agulhas nº 2,5 (novas, de madeira, macias, leves, quentes...) e lã fina, não era de esperar menos.
Foram trabalhosas, mas eu gostei muito do resultado e quem as recebeu, também! Já pediu mais, pois a quentura e a fofura destas, em nada se compara com as de compra. 
Sendo assim, comecei outras e estou em vias de me tornar uma fábrica itinerante de meias, andando com as agulhas da sala para a cozinha e da cozinha para a sala (em casa) e dentro da carteira, sempre que tenho de sair, não vá o apetite surgir num momento de espera qualquer.  
Agora que a febre me pegou, estou a ver que tenho entretenimento até findar o inverno. Isto sem contar com as encomendas do resto da família... que aprendam! :)





Curiosidade

Não resisto a mostrar-vos os pequenotes deliciados nas suas novas fronhas. 
Não são mesmo uma ternurinha, estes meus sobrinhos? :)


Mesmo a tempo!

... de vos mostrar o Pai Natal, "acabadinho de chegar" de saco vazio, pronto a rechear.
Brevemente será carregado de coisas que nos refinam o paladar: bombons, guloseimas, chocolates... afinal um chocolatinho cai sempre bem... (esqueçam as dietas por dois dias, vá lá!)
Então, sem mais demoras que vocês andam muito apressadas e stressadas com os festejos, aqui ficam os meus votos de um doce e saboroso Natal!





Bordado: Ma petite déco de Noel " Père Noel "- Tralala

Antecipando o Natal

Uma vez que já chegaram ao destino e que já foram abertos, festejados, adorados e usados (não aguentaram a espera, :)), aqui ficam três presentes que muito gostei de fazer e, mais ainda, de oferecer. 

Um cachecol de lã, em tricô, fofo, delicado e bem comprido. Num ponto elegante, fácil e delicioso de trabalhar (para a mãe).

O segredo da abelha

*Uma meia, meia feita
Outra meia por fazer
Diga lá, minha menina
Quantas meias vêm a ser!

Ando eu há quase 40 anos a tentar perceber como é que se faz o calcanhar das meias que a minha mãe tão habilidosamente fazia (e faz!).

Tricotadeira de meias para toda a família, a minha mãe não tinha tempo para explicar/ensinar às filhas o segredo que só a ela e a mais algumas amigas pertencia... e eu às escondidas pegava-lhe nas agulhas e, qual aranha, tecia os pontinhos a direito: mais fácil não havia, era sempre eurelo (liga, como por aqui se diz). Quando dava por ela (e dava sempre) havia sermão e missa cantada com um ou outro estalo, por me ter atrevido a mexer onde não devia. :(

Recordo com carinho esses tempos e é claro que não estou nada magoada, percebo que a vida dura que sempre levou, juntamente com a necessidade de aconchegar os pezinhos às sete crias e ao marido, não lhe davam tempo nem disposição para ensinar fosse o que fosse.

Assim iniciei o meu gosto pelas lãs, pelo tricotar e pelo chiar das agulhas arredondadas e finas que, de tanto empurrar laçadas, me contorciam os dedos magros e gretados pelo frio do rigoroso inverno.

Bem, serve isto para vos dizer que não aprendi a fazer o calcanhar mas fiz muitas coisas em lã: camisolas, casacos, peúgas de dormir, cachecóis, gorros, luvas, enfim...

Mas... havia o mas... e a vontade de aprender a fazer as meias inteiras... 

No fim de semana passado, lá fui à santa terrinha e não larguei a minha mãe até que me mostrasse como fazia o bendito calcanhar. Bastou uma vez. As lembranças começaram a surgir e de repente fez-se luz! Afinal era tão fácil! Bem... fácil para quem conhece os segredos de bem tricotar...

Lá mesmo, comprei lã, mas só trouxe dois novelos, o que quer dizer que tenho uma meia feita e outra por fazer*... não importa, o segredo está revelado e aqui fica a minha primeira meia, que ficou muito parecida às da minha mãe. Ela faz as meias mais lindas e perfeitas do planeta!

Não acreditam? Ora espreitem! :)






Sacão!

Este bordado engavetado transformou-se num lindo e delicado saco... sacão!
Cabe lá tudo!
Demorou um pouco mais: primeiro porque tive de encontrar quem lhe colocasse as ilhós, segundo porque tive de encontrar cordão que lá servisse e que eu gostasse. 
Optei por este tipo de acabamento, por me parecer o ideal para a função a que se destina (ou destinava).
Foi projetado para pendurar na marquise com os sacos plásticos que normalmente abundam nas nossas casas. Dá um ar mais pessoal e aconchegado ao espaço, cumprindo dois deveres imprescindíveis: estético e funcional! 





No entanto, depois de o lá ver (na marquise) tive pena dos meus derretidinhos abandonados na zona mais fria e isolada da casa. (Risos)
Trouxe-os para a sala e enquanto durar o Natal, por aqui ficarão: em cima desta cadeira, acolhem a mantinha quando esta se encontra em repouso e "fazem-me companhia", quando no cadeirão do lado, dou uso às minhas atarefadas agulhas! 



E agora? Que dilema!
Não sei como vou resolver isto... :)

Três meses depois...

Terminei a mais morosa aventura, no que às lãs se refere, mais concretamente ao croché. 
A manta iniciada a 7 de setembro, está já a ser usada e de que maneira (não admira, com este frio que nos enregela)!
Resolvi fazer-lhe quatro voltas de ponto baixo em cada lado, nas duas cores mais escuras. Parece-me que dá outro realce e um mimoso acabamento.
Não consigo tirar uma foto da manta completamente estendida (são 120 cm x 180 cm), mas não quero deixar passar a oportunidade de, mesmo assim, a mostrar. :)





Bolo rei!

Sete fatias do meu bolo rei* começaram já a ser distribuídas...



*Parece mesmo, não parece? :)

Sai novembro, entra dezembro...

Terminei o calendário de dezembro e reparei que não vos tinha mostrado o de novembro.
Mostro agora!
Apesar de dezembro só entrar amanhã, já está na parede da cozinha, mesmo por baixo do relógio. 
Cada vez que muda o mês, mudo o calendário. Coloco por trás, pedacinhos de "bostik" ou "patafix" que aderem perfeitamente ao azulejo e se retiram com a maior das facilidades, sem o estragar e sem manchar o tecido. Para as curiosas que não sabiam onde e como coloco o calendário. :)




Tenho de reconhecer, no entanto, que gosto mais de ver os meses todos juntos e que davam um lindo quadro. Não tendo espaço para tal, decidi adaptá-los para servirem de calendário. Funcional e intemporal!

 Flip - it - Stamp - Lizzie Kate

Chegou o frio!

E, tal como tinha prometido aqui, apresento-vos o cachecol que além de aconchegar, ainda faz toillete. Tenho porém uma dúvida: devo chamar-lhe cachecol ou echarpe?  :)




Em andamento

Tinha este bordado pronto há cerca de dois anos (ou mais, já nem sei).
Estava lavado, passado e engavetado à espera da oportunidade... parece-me que chegou a hora!
Aguardemos, então...
6 Fat Men  - Lizzie Kate

Rolinho, o meu!

Tinha de ter um bordado! 
Os meus lápis (apesar de velhinhos) mereciam uma nova morada!  :)

Bordado: Think autumn - Lizzie Kate


Ainda do outono...

Há tempos, a Isabelinha entregou-me uns retalhos e um bordado que tinha terminado, dizendo que deles fizesse o que quisesse... 
Tendo que conjugar o material (pouco, em termos de tecido) com a funcionalidade do projeto, achei que ficava bem servida com um saco.
Sei que adorou e que lhe dá o devido uso, transportando com orgulho todos os apetrechos que uma bordadeira de mão cheia (como ela é) precisa de ter sempre à mão (tecidos, linhas, agulhas, tesouras, esquemas...).
E eu confesso que conjugar bordado com tecido é o trabalho que mais admiro e que maior satisfação me dá, mas também é o que me provoca mais dores de cabeça e de costas! :(

PS: Só para esclarecer: este trabalho não é de hoje, mas ainda não tinha tido a oportunidade de o mostrar. 
        Atualmente, estou ocupada com as prendinhas do Natal, que a seu tempo, mostrarei. :)