A minha sogra está num Lar.
Partiu um braço, por isso ficou imobilizada, numa cama. Numa das visitas, pediu-me que lhe fizesse uma pequena bolsa, para colocar perto de si, pendurada num dos lados da cama, para ter acesso rápido e só com uma mão, àquilo que lhe é essencial: telemóvel, carteira, lenços de papel, terço, óculos...
Não descansei enquanto não descobri que tipo de bolsa poderia responder aos requisitos.
Assim, nasceu esta bolsita que à primeira vista, mais parece uma minissaia (foi o nome que me ocorreu, faz-me lembrar uma saia e serve para a distinguir de todas as outras que fiz, até aqui). Fecha com uma mola magnetizada, sendo por isso, de muito fácil acesso.
Já lá está. Ficou pendurada com uma delicada fita castanha.
Acho que a convalescença vai ser muito mais curta, depois de perceber o sorriso com que colheu, mirou, virou, revirou, encheu e pendurou a bendita mesmo ao pé de si. Oh, que alegria!
Aproveitei para levar umas meias que tinha nas agulhas, para oferecer à minha enteada. Faltava terminar uma e confirmar se o tamanho estava ajustado ao pé da cachopa.
Como sabia que não era o sítio mais adequado para fotografar, tirei as fotos antes de sair (experimentei-as nos meus pés, como costume).
Lá, foram terminadas e entregues à presenteada que agradeceu e brilhou de felicidade!